A tormenta revela a fragilidade,
Escondida no âmago d'alma.
As nuvens anunciam a tempestade,
Lá se vai à serenidade...
O coração cheio de temor;
Durante o caminhar na noite escura.
A chuva fria; o temporal me assusta.
Relâmpagos, raios, trovões e granizo;
Tudo é muito estranho, esquisito,
É o poder da tormenta na tempestade.
Sufoco n’alma a força do grito.
A chuva se mistura às minhas lagrimas.
Indefeso, procuro e não encontro:
Abrigo, amigo, e, a tempestade continua...
A dor atravessa o peito, atinge à alma nua.
Que inunda de angústia, medo e tristeza.
Estou só, o que será de mim?
O vale é sombrio, chão escorregadio,
Não tenho forças para seguir em frente.
Sem rumo, sem destino, o que fazer?
Com a voz embargada, joelhos trêmulos;
É o fim. Lá se foi o amanhecer!
No meio da tormenta, ouço uma voz:
-Filho, eu estou aqui.
Eu tenho o meu caminho na tormenta;
Eu tenho o meu caminho na tempestade.
Não tenha medo, acalenta-te!
Sossega o seu coração, o amanhã vai chegar.
Você nasceu para vencer;
E ninguém vai te deter!
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